Unidade de craqueamento catalítico na refinaria de Cardon, na Venezuela, é fechada

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May 02, 2023

Unidade de craqueamento catalítico na refinaria de Cardon, na Venezuela, é fechada

CARACAS, 2 de junho (Reuters) - A unidade de craqueamento catalítico da usina venezuelana Cardon

CARACAS, 2 de junho (Reuters) - A unidade de craqueamento catalítico da refinaria de Cardon, na Venezuela, a segunda maior do país, quebrou e interrompeu as operações desde o meio da semana, disseram quatro pessoas com conhecimento do assunto à Reuters nesta sexta-feira.

A rede de refino da Venezuela tem capacidade para processar 1,3 milhão de barris por dia, mas sofre frequentes problemas de produção. Os críticos da estatal petrolífera PDVSA culpam a falta de investimento e a má gestão, enquanto a empresa diz que os sabotadores causam danos às suas refinarias.

A planta de craqueamento catalítico fluido (FCC) refina o petróleo em outros produtos de maior valor comercial, como a gasolina.

As interrupções na rede de refino levam a frequentes faltas de combustível no país sul-americano.

"A fábrica quebrou devido a uma falha no compressor", disse uma das fontes, acrescentando que a unidade "teve danos consideráveis".

A PDVSA não respondeu aos pedidos de comentários.

A Cardon, que faz parte do Centro de Refino de Paraguana, no noroeste da Venezuela, ao lado da refinaria de Amuay, pode processar até 310 mil barris de petróleo por dia (bpd).

A refinaria reiniciou uma unidade de destilação na sexta-feira após uma falha, enquanto uma segunda unidade permanece desligada.

A unidade de craqueamento catalítico de Amuay, a maior refinaria da Venezuela, está paralisada para reparos desde março, impactando a produção de gasolina.

A PDVSA tem feito esforços nos últimos meses para aumentar as operações de refino, sem sucesso, obrigando os usuários a esperar em longas filas para abastecer os veículos com gasolina, especialmente fora da capital Caracas.

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